A superdotação é uma característica de pessoas que possuem inteligência superior a da maioria da população e que não importa a quantidade de neurônios que se tem mais a quantidade de conexões entre os neurônios existentes. Essa característica é em sua maioria vista como algo bom, porém os superdotados enfrentam grandes problemas de socialização e são excluídas pelas outras pessoas pelo destaque considerável entre a turma da escola ou mesmo do trabalho.
Para a identificação de um superdotado são necessários vários testes, entre eles: a presença de altas habilidades, de altos desempenhos em áreas específicas e conjuntas, envolvimento e concentração, motivação e criatividade.
Crianças superdotadas começam a falar muito cedo, com vocabulário rico e se expressam de maneira clara, colocando sempre o que sentem.
Crianças superdotadas começam a falar muito cedo, com vocabulário rico e se expressam de maneira clara, colocando sempre o que sentem.
A pessoa com altas habilidades é vista, principalmente dentro da escola, como o “gênio” da sala – o “sabe-tudo” – e essa visão dos colegas de sala, deixa o aluno isolado e pouco sociável, pois sempre está se falando de suas habilidades e inteligência, se esquecendo de percebê-lo como um aluno comum, que tem suas dificuldades.
Um problema encontrado dentro das escolas é a alteração de turma dessa criança/adolescente para outras séries/ciclos mais avançadas para que se integre, porém o resultado é exatamente o contrário, pois o aluno mais jovem que está em contato direto com os mais velhos causa grandes conflitos de faixa etária e principalmente dos conhecimentos que cada um tem em seu tempo. Nessas mudanças, que são constantes, a criança com altas habilidades passa por grandes conflitos emocionais e problemas com integração e relação social.
Os superdotados também enfrentam problemas como o desestímulo e frustração experimentada por eles diante de um programa acadêmico que prima pela reprodução e monotonia e por um ambiente psicológico em sala de aula nada adequado à expressão do potencial elevado. A escola não responde de forma adequada aos alunos que apresentam habilidades intelectuais superiores, o que ajuda a explicar a indiferença e ressentimento expostos repetidamente por estes alunos.
Existe no Brasil, o Conselho Brasileiro de Superdotação (ConBraSD), criado em outubro de 2002, na cidade de Lavras – MG, e oficialmente em Brasília em março de 2003. Há a ONG - Instituto para Otimização da Aprendizagem - Inodap - que atende crianças e adultos superdotados, com acompanhamento familiar e escolar.
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